Expectativa é que nos próximos dias etanol volte a custar 70% da gasolina
Publicado no Jornal OTEMPO em 19/05/2011
ANA PAULA PEDROSA
Até o fim da semana, abastecer com álcool voltará a ser vantajoso em Belo Horizonte. A expectativa é do presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda. Para valer a pena, o etanol tem que custar, no máximo, 70% do preço da gasolina.
"A queda nos preços tem sido constante nas últimas semanas", afirma. Ele completa que, neste cenário, a demanda por álcool deve crescer, já que os donos de carros flex devem voltar a optar por este combustível. No posto Duas Pátrias, no bairro Santa Efigênia, região Leste da capital, a proporção é quase a ideal. Ontem, o álcool custava R$ 1,939, ou 74% do preço da gasolina. O preço era 15% menor do que o cobrado na semana passada. Já a gasolina, teve queda de 4%.
Segundo a funcionária Késsia Costa, desde que o preço caiu, a fila para abastecer cresceu. "A tendência para as próximas semanas é baixar ainda mais. Fazemos pesquisa e nossa meta é ser o posto mais barato da região", afirma.
Em outros postos da cidade, a queda de preços também tem sido acentuada nos últimos dias. No posto Trancoso, no bairro Santa Cruz, o etanol está custando R$ 1,899, valor 16% menor do que na semana passada. A gasolina, vendida a R$ 2,629, estava 2,5% mais barata. A proporção de preços entre os dois combustíveis é de 72%.
REDUÇÃO. O presidente da Petrobras Distribuidora (BR), José Lima de Andrade Neto, disse ontem que a companhia poderá voltar a reduzir seus preços de venda da gasolina e do álcool hidratado (combustível) para seus postos. Isso será possível, segundo ele, com a perspectiva de os preços do álcool continuarem em queda. Na semana passada, a BR reduziu em 6% os preços da gasolina e 13% os do álcool para seus postos revendedores.
"Como tendência, como a safra está entrando e os preços ainda continuam em processo de queda, então, assim que houver um momento que a gente julgue adequado fazer uma nova redução, provavelmente faremos", destacou Lima Neto. (Com agências)
"A queda nos preços tem sido constante nas últimas semanas", afirma. Ele completa que, neste cenário, a demanda por álcool deve crescer, já que os donos de carros flex devem voltar a optar por este combustível. No posto Duas Pátrias, no bairro Santa Efigênia, região Leste da capital, a proporção é quase a ideal. Ontem, o álcool custava R$ 1,939, ou 74% do preço da gasolina. O preço era 15% menor do que o cobrado na semana passada. Já a gasolina, teve queda de 4%.
Segundo a funcionária Késsia Costa, desde que o preço caiu, a fila para abastecer cresceu. "A tendência para as próximas semanas é baixar ainda mais. Fazemos pesquisa e nossa meta é ser o posto mais barato da região", afirma.
Em outros postos da cidade, a queda de preços também tem sido acentuada nos últimos dias. No posto Trancoso, no bairro Santa Cruz, o etanol está custando R$ 1,899, valor 16% menor do que na semana passada. A gasolina, vendida a R$ 2,629, estava 2,5% mais barata. A proporção de preços entre os dois combustíveis é de 72%.
REDUÇÃO. O presidente da Petrobras Distribuidora (BR), José Lima de Andrade Neto, disse ontem que a companhia poderá voltar a reduzir seus preços de venda da gasolina e do álcool hidratado (combustível) para seus postos. Isso será possível, segundo ele, com a perspectiva de os preços do álcool continuarem em queda. Na semana passada, a BR reduziu em 6% os preços da gasolina e 13% os do álcool para seus postos revendedores.
"Como tendência, como a safra está entrando e os preços ainda continuam em processo de queda, então, assim que houver um momento que a gente julgue adequado fazer uma nova redução, provavelmente faremos", destacou Lima Neto. (Com agências)
Petrobras vai cortar investimento
Rio de Janeiro. O Conselho de Administração da Petrobras exigiu que a empresa revise seu Plano de Negócios no período 2011-2015 e corte cerca de US$ 35 bilhões em investimentos, segundo fontes da estatal. O pedido foi acompanhado de orientações expressas do governo federal para que não haja aumento de preços de gasolina e diesel, que representam 60% da receita da estatal. Sem poder reajustá-los, a empresa terá menos recursos disponíveis para realizar seus investimentos.
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