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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cruzeiro retoma a hegemonia em Minas e é o novo campeão Mineiro






GUILHERME GUIMARÃES
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Pela primeira vez na história, Cruzeiro e Atlético decidiram o Campeonato Mineiro na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Em um jogo muito disputado, a Raposa conseguiu reverter o resultado do último jogo e venceu o arquirrival por 2 a 0, em uma tarde mais do que azul. Wallyson e Gilberto fizeram os gols celestes, para a alegria da torcida cruzeirense, espalhada por todo o Brasil.
O Cruzeiro entrou mais “pilhado” no clássico, pressionando o Atlético, que até esboçou um equilíbrio antes dos 15 minutos da etapa inicial. Mas, era a Raposa que dominava as ações do jogo. Mesmo com o domínio, o time celeste não conseguia ser efetivo no ataque e pecava na hora da de finalizar. O abuso dos cruzamentos da intermediária, sem ter um atacante referência dentro da área, era um dos erros do time celeste, que não conseguia ultrapassar a meta de Renan Ribeiro.
O Atlético tentava sair da marcação do Time da Toca da Raposa, mas sempre parava nos zagueiros Gil e Victorino, que no começo da partida atuavam de forma impecável, sem dar espaços aos atacantes do Galo.
Aproveitando o bom momento, Roger, aos 22 minutos, recebeu um cruzamento que veio da direita. Na oportunidade, o meia chutou fraco. Era a chance da Raposa abrir o placar.
A resposta do Galo foi imediata. Aos 23 minutos, o atacante Magno Alves conseguiu se livrar da marcação de Gil, ajeitou a bola, mas na hora do chute, pegou mal na bola, que foi por cima do gol de Fábio.
Aos 28 minutos o zagueiro alvinegro, Leonardo Silva, levou o cartão amarelo por cometer falta dura em cima de Marquinhos Paraná. Na cobrança do tiro livre, feita por Roger, Renan Ribeiro fez uma ótima defesa.
Aos 29, foi a vez de Mauricio Victorino levar o amarelo. O defensor fez falta em Magno Alves, que tentava avançar pela direita do ataque atleticano.
Aos 32 minutos, em uma arrancada do Galo, Magno Alves, com boa apresentação no ataque do Galo, quase abriu o placar. Em cima do lance, Gil fez o corte.
Aos 36, em um erro da defesa do Atlético, Gilberto avançou pela esquerda e tocou para o meio da área, mas o lateral-esquerdo Guilherme Santos fez o corte providencial. No calor do jogo, aos 37 minutos, Gilberto e Mancini foram repreendidos pelo árbitro Wilson Luis Seneme, por conta de um princípio de desentendimento.
Aos 39 Giovanni Augusto, recebendo passe de Guilherme Santos, que aparecia mais para o jogo, quase marcou o primeiro gol do Galo. Mas, o chute que foi perigoso, passou do lado da meta celeste.
Os cinco minutos finais foram mais disputados, com o Cruzeiro diminuindo suas investidas e o Atlético ponderando mais o jogo. Este equilíbrio se evidenciou, pelo menos no scout de desarmes Ao final da primeira etapa, 17 para cada lado.
Aos 45 minutos, Mancini recebeu o amarelo por criticar o árbitro da partida. “É de casa”, teria dito o avançado ao juiz, Seneme, que não deu mole para o atacante alvinegro e aplicou o cartão. Aos 49 minutos, Serginho deu uma “voadora” em Henrique e, também, foi amarelado.
Segundo tempo
Na segunda etapa, Dorival Júnior resolveu mexer no time. O treinador alvinegro fez duas mudanças, ainda no intervalo, no meio-campo do Galo. Ele sacou Mancini, que já estava amarelado, e colocou o volante Richarlyson. No lugar de Renan Oliveira, colocou o garoto Leleu. O comandante preto e branco tentava acertar a meia cancha de seu time, para dar mais mobilidade ao setor.
Mesmo com as mudanças, o Cruzeiro tinha mais a posse de bola. Aos 6 minutos, Gil se projetou na área, após cobrança de escanteio, cabeceou a bola, que, caprichosamente, saiu por cima do gol de Renan Ribeiro.
Precisando do resultado, o Cruzeiro foi pra cima. Aos 11 minutos, Roger perdeu uma grande chance. Em um contra-ataque fulminante, Thiago Ribeiro serviu o companheiro, que, posicionado no meio da área, de frente para Renan Ribeiro, chutou pelo lado esquerdo da meta alvinegra. A torcida foi à loucura.
Aos 18 minutos, Cuca resolveu ir para o tudo ou nada. Ainda com o 0 a 0 no placar, o técnico Cruzeirense, que até então não tinha mexido no time, tirou Éverton, que jogava na lateral, e colocou o atacante André Dias. Gilberto passou a atuar na esquerda.
Mas, aos 21 minutos, um susto para o Cruzeiro. Leandro Guerreiro perdeu a bola no meio-campo e, Magno Alves, que estava atento, pegou a sobra. O atacante alvinegro subiu ao ataque e, livre de marcação, soltou uma bomba em direção ao gol, de Fábio. O arqueiro celeste, atento no lance, fez a defesa em dois tempos.
O Cruzeiro dominou praticamente o jogo todo. Dava poucas chances ao Galo. Aos 24 minutos, mesmo sem ângulo, Renan Ribeiro precisou fazer outra grande defesa. Dessa vezm em uma avançada de André Dias. O Cruzeiro era só pressão.
No contra-ataque, o time preto e branco fazia o que podia e tentava acertar o seu jogo. Com Richarlyson e Leleu, o Galo segurava as investidas do Cruzeiro. E, em um lance rápido, de roubada de bola, Bernard chegou a ficar cara a cara com Fábio. Mas, o Atlético não tinha a tranquilidade para finalizar.
Nos últimos minutos o Atlético ganhou corpo e começou a sair jogando e, claro, chegando à frente com muito perigo. Por isso, Cuca resolver mexer mais duas vezez. Fabrício entrou no lugar de Henrique, para dar mais gás na meia cancha celeste. E, o zagueiro Léo, entrou no lugar de Roger, que cansou.
Aos 28 minutos, Fábio salvou a Raposa. O goleiro fez uma defesa espetacular. No lance, Magno Alves perdeu a melhor chance do Atlético no jogo. Após driblar o arqueiro celeste, Magnata, ainda conseguiu, de forma milagrosa, ser desarmado pelo camisa 1 celeste. Um lance fenomenal. Era o início da arrancada azul em busca do título.
Aos 30 minutos, Wallyson resolveu a parada. O atacante recebeu lindo passe pela esquerda, dominou, penetrou na área e arrematou para o gol. O lance levantou a torcida, que lotou a Arena do Jacaré.
Mesmo com o gol, o Cruzeiro continuava no ataque. Thiago Ribeiro, que avançava ao ataque, sofreu falta de Serginho, o último defensor alvinegro. Seneme aplicou, por conta da infração, o cartão vermelho no volante alvinegro. Aí, a fatura foi liquidada. Com um a mais, Gilberto, aos 42 minutos, aproveito a oportunidade e acabou com o sonho dos atleticanos em comemorar o bi. Com um chutaço, o lateral do Cruzeiro fez o gol que tirou todas as esperanças alvinegras. Na comemoração, o atleta desabafou em frente ao banco de reservas do Galo.
Logo após o gol, o lateral esquerdo-celeste, foi expulso.
E o jogo terminou assim. Em um completo domínio azul, o Cruzeiro levantou o seu 36º título mineiro. Festa azul em Minas Gerais.
 

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