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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Redes sociais movimentarão US$ 5 bi em vendas neste Natal Facebook lidera o F.commerce, que tem muitos adeptos pelo Brasil

As redes sociais, principalmente o Facebook, devem se tornar uma poderosa ferramenta de vendas on-line a partir do próximo ano. No mundo, o chamado F-commerce, como é chamado o comércio por meio das redes, deve movimentar cerca de US$ 5 bilhões no mundo. Não há comparação com o ano passado, porque esse tipo de comércio é novo.

FOTO: REPRODUÇÃO INTERNET
Na rede. Facebook é um mercado a ser explorado pelas empresas, que podem vender conforme perfil

Desse total, US$ 1 bilhão serão vendidos nos Estados Unidos. O dado é da consultoria, Booz & Co, que não estimou o volume em outros países, mas o sócio-diretor da Bookstore Media, agência digital especializada em redes sociais, Ivan Martinho, acredita que a participação brasileira seja grande, embora não mensure. "O brasileiro é adepto de redes sociais", explica.

Entre aderir a uma rede e fazer compras por meio delas, a diferença é pequena. Uma outra pesquisa da Booz & Company indica que 27% dos internautas que navegam pelas redes estão dispostos a fazer compras. Como o levantamento foi realizado em 2010 e, desde então, as redes se tornaram ainda mais populares, o percentual tende a aumentar.

Para aproveitar esse potencial, muitas empresas já montaram lojas dentro do Facebook. Nelas, todo o processo de compras é feito sem sair da rede social. Os produtos que estão ali são os que normalmente estão na loja, mas o internauta compra no ambiente onde já está navegando. "É uma questão de comodidade e de aproveitar que a pessoa já está sensibilizada com um assunto. Se já ‘curtiu’ uma página ou um produto, a probabilidade de comprar é maior", diz Martinho.

A empresa dele monta essas lojas para diversos clientes e tem duas próprias, o Clube do Desconto e o Bom Proveito, ambas de compras coletivas com braços no F-commerce. Juntas, têm mais de 10 mil compradores no Facebook. "É oferecer o produto certo, na hora certa", destaca.

O presidente do MoIP Pagamentos, Igor Senra, diz que o comércio via redes sociais também é ótimo para quem trabalha com nichos de mercado. Ele lembra que até pouco tempo atrás, o e-commerce era dominado por grandes lojas que vendiam de tudo. Esse tipo de varejista ainda tem a maior parte do mercado, mas vem perdendo espaço para sites especializados em segmentos que antes não vendiam online, como artesanato e vestuário.

Em geral, são pequenas empresas que não investem em propaganda, mas se beneficiam da força da internet. "Nada melhor para favorecer o boca-a-boca do que o social commerce. Quem perceber isso primeiro, terá mais resultado", diz. Ele acrescenta que a opção "curtir" do Facebook facilita a recomendação de produtos.
Tendências do comércio eletrônico
Mobilidade: cada vez mais as compras serão feitas por meio de celulares e tablets

Social commerce: as redes sociais ganham peso na decisão de compras e também na conclusão do processo.

Segmentação: itens que não tinham presença relevante no varejo online, como vestuário, artesanato e outros, conquistam espaço.
Amigos
Opiniões influenciam nas compras
Mesmo quando a marca não possui uma loja dentro do Facebook, a rede afetar diretamente o negócio. "Cada vez mais as redes fazem parte da vida das pessoas e, muitas vezes, a opinião dos amigos tem mais peso na decisão de compra do que a propaganda na TV", diz o presidente da MoIP Pagamentos, Igor Senra.

O CEO do Busca Descontos, site de compras coletivas, Pedro Eugênio, já percebeu esse influência. De acordo com ele, cada vez que uma oferta é muito recomendada nas redes sociais, a venda aumenta. Ele diz ainda que, além de recomendar ou não um produto, o usuário das redes sociais aponta as tendências do varejo. "Ele posta informações sobre o que está procurando e nós vamos atrás dessas ofertas",afirma. (APP)
No Brasil
Vendas no fim de ano devem somar R$ 2,6 bi
O varejo eletrônico deve faturar R$ 2,6 bilhões neste ano, o equivalente a 15% do faturamento projetado para o ano, que é de R$ 18,7 bilhões. O volume é 20% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, segundo a consultoria e-bit.

A expectativa é que os varejistas online recebam 25% mais pedidos do que em 2010, com valor médio de R$ 350 por compra. Se o comportamento do consumidor seguir a tendência dos últimos meses, eletrodomésticos e produtos de informática devem ser os item mais procurados.

De acordo com o e-bit, esses produtos representaram 25% do volume de pedidos no primeiro semestre deste ano. Em seguida vieram produtos de beleza e saúde, livros e eletrônicos.

O Brasil deve fechar o ano com 32 milhões de e-consumidores, nove milhões a mais do que em dezembro do ano passado. (APP)

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